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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: https://www.cabildoccr.gov.py/

 

 

FELICIANO ACOSTA
(  PARAGUAI  )

 

Concepción, 1943. Poeta, gestor cultural e professor. Graduado em Língua Guarani pela UNA.

Como professor trabalhou em diversas instituições de nível secundário e universitário. Tem pesquisas sobre literatura popular e literatura culta escrita em guarani. É membro titular da Academia da Língua Guarani e foi presidente da Sociedade de Escritores do Paraguai.

Entre suas coleções de poemas estão Ñe'ẽ ryrýi (1983), Mua sa vera (1996), Pyambu (1999), Mombyryete mombyry (2006), Ñe'ẽ ryrýi ryryive (2008) e Pyhare mboyve (2016). Publicou livros para o ensino da língua e literatura guarani, como Ñe'ẽpoty aty. Vozes de poetas em Guaraní (2005) e Guarani ñe'ẽporã. Literatura Guarani (2011).

Distinguido como “Professor Guarani  do Ano 1993” pelo MEC, e “Personalidade do Ano 1994” pela revista Cartelera e La Opinión Weekly.

 

TEXTO EM GUARANI  -  TEXTOS EM ESPAÑOL
TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

LA OTRA – REVISTA DE POESIA – Ano 2 – no.  8   julio – septiembre 2020.  Portada Rodrigo Benavides. Director  José Ángel Leyva.  México: Universidad Autónoma de Sinaloa. ISSN 1305-5143
Ex. bibl. de Antonio Miranda

 

TEXTO EM GUARANI 

 

  Y ÑEHÉ

Che ysapy pororo
tape omoypytü.

Che ama resa
nomokäi yvytu.

Y ñehë
ne pore`ÿ
rapykuéri osyry.

Y ñehë pave´y
omyakÿ
che ñe´ä.

 

                                       TEXTOS EM ESPAÑOL


FLUYE LA LLUVIA

El trémulo rocío
adensa el camino.

La gota de lluvia
no agota el viento.

La lluvia
fluye
tras tu ausencia.

La lluvia
que no amaina
moja mi alma.


BÚSQUEDA

Deambulo buscando
Esa tierra

¿Dónde estará?

El fondo del río
hurgo
a ver si la encuentro.

En el chisporroteo de la luz de la luciérnaga
me agazapo también,
buscando
y jamás la encontré.

En el temblor
del aleteo de la perdiz me sumerjo
buscándola.

El sol cae implacable sobre mí,
y la busco
y la sigo buscando
y jamás la encontré.

Los cantos rodados trizan mi piel
Mis pies sangran a borbotones.

Dónde estará
esa tierra,
la tierra sin mal
¿Será que la niebla,
la cubre?



PIRIQUÍ

El rocío trémulo
de repente
estalla en tus ojos.

El tibio líquido salobre
corre torrentoso.

Tu vientre clama.

El hambre
parte tu estómago.

Pedaza tu hambre Piriquí
Y mordamos el mendrugo los dos.

Recorramos juntos,
busquemos, desatemos,
liberemos al cautivo colibrí
para que emprenda su vuelo.

Que se abra tu boca
sonriente.

Que tu vientre deje
de clamar.



ARDE EL VIENTO

Escarlata se ha vuelto,
la orilla del viento
se quema el viento y arde.

Con su tórrida lengua
lambe a grama
e la inflama.

Arruga
los árboles do bosque
y los enciende a su paso.

Arden el viento,
las hierbas y
y el monte.

Mi tierra se incendia
y su gemido
se levanta en humo.

Se calcina,
más
y más
mi tierra.



MANSA LLUVIA

Llueve mansamente.
Se adensa mi entorno.
No percebo la  luz,
Se adensa mi entorno.

Nadie, nadie
sabe, nadie ve
la pena
que llevo en el alma.

Se agudizan, se adensan
soledad y ausencia.

La llovizna golpea
suavemente la puerta.

De pronto…
Se entreabre la puerta,
y con la llovizna
llega
el zumo entra
la que vuelve
de una larga ausencia.

Me abraza.

Bailan alocadamente sus ojos
delante de mis ojos.

Sus labios cercanos, más cercanos,
me ahoga el aliento.

             

                                TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 


FLUINDO A CHUVA

O trêmulo orvalho
adensa o caminho.

A gota de chuva
não esgota el viento.

A chuva
flui
detrás de tua ausência.

A chuva
que não acalma
molha minha alma.


BUSCA

Perambulo buscando
Essa terra

Onde estará?

O fundo do rio
remexo
a ver se a encontro.

Na cuspida da luz do pirilampo
me agacho também,
buscando
e jamais a encontrei.

No tremor
do vibrar da perdiz me submerjo
buscando-a.

O sol desce implacável sobre mim,
e a busco
e a sigo buscando
e jamais a encontrei.

Os cantos rodados fragmentam minha pele
Meus pés sangram aos jorros.

Onde estará
essa terra,
a terra sem mal
Será que a névoa
a cobre?



PIRIQUITO

El orvalho trêmulo
de repente
estala em teus olhos.

O morno líquido salgado
corre tormentoso.

Teu ventre reclama.

A fome
fere teu estômago.

Despedaça tua fome Periquito
E mordemos o pão duro nós dois.           

Recorramos juntos,
busquemos, desatemos,
liberemos o cativo beija-flor
para que empreenda seu voo.

Que se abra tua boca
sorridente.

Que teu ventre deixe
de clamar.



ARDE O VENTO

Em escarlate se transformou,
na margem do vento
queima o vento e arde.

Com sua tórrida língua
lambe a erva
y a inflama.

Enruga
as árvores do bosque
e as acende quando passa.

Ardem o vento,
as ervas e
a montanha.

Minha terra se incendeia
e seu gemido
se levanta em fumaça.

Se congela,
mais
e mais
a minha terra.



CHUVA MANSA

Chove mansamente.
Adensando o meu arredor.
Não percebo a  luz,
Se adensa o meu arredor.

Ninguém, ninguém
sabe, ninguém vê
a pena
que levo na alma.

Se agudizam, se adensam
solidão e ausência.

O chuvisco golpeia
suavemente a puerta.

De repente…
Se entreabre a porta,
com o chuvisco
chega
o suco
que volta
de uma longa ausência.

Me abraça.

Bailam loucamente seus olhos
diante de meus olhos.

Seus lábios próximos, mais pertos,
me afoga a respiração.

*

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Página publicada em novembro de 2023
      


 

 

 
 
 
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